sexta-feira, 17 de abril de 2009

Foi o seu último suspiro
Ela ainda não sabe,talvez jamais saiba
Que o seu tempo aqui se esgotara.
Vai ficando cada vez mais fria,e fria e enfim gela.
Um dos olhos semi-aberto ainda brilha
Como se essa não fosse a hora exata de partir.
Os seus restos encontram-se na calçada
Um liquido vermelho escorre das suas narinas,
Mas ninguém se atreve a falar em sangue,em morte.
Tolice...

Muitos lamentam a sua partida
Pouco sabem o que à espera longe dalí.
Cogitam a possibilidade de Céu,
Outros inferno
Mas a mente humana é burra demais e limita-se.
Ela não queria mais ficar
Essa é a única certeza
Por isso pós um fim no que chamava de tristeza.
Ninguém compreende tal atitude
A maioria julgava saber o que era certo.
Mas ninguém sabia,ninguém.
Do sangue que corria em suas veias,
Do que o seu pensamento lhe dizia
Se ela era,se era
Mas já não é.

Agora descansa,descansa como nunca ou ninguém
A sensaçao que sente?Não poderá descrever
Talvez porque não sinta ou jamais tenha sentido
Alguma alegria ou tristeza por estar aqui
Talvez...
A incerteza é a única certeza dos que escolhem ficar.
Mas Ela escolheu ir embora
Pra longe,tão longe...
Onde?
Não se sabe.
Porque?
Ela não queria mais ficar.

saskhya.

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